5 livros sobre advocacia que você não pode deixar de ler.

5 livros sobre advocacia que você não pode deixar de ler.

A leitura expande a mente e nos ajuda a evoluir pessoal e profissionalmente.

Assim, livros sobre advocacia são um convite e tanto para que os profissionais da área possam colher lições importantes sobre a carreira e, até mesmo, relaxar em momentos de lazer.

Afinal de contas, para quem vive imerso em jurisprudências e em volumes e mais volumes de processo, nada melhor que uma leitura mais descontraída para aliviar a mente.

Por isso, para inspirar você, elencamos cinco sugestões de títulos neste artigo. Compostas por 4 clássicos e uma referência mais contemporânea, as indicações figuram entre alguns dos livros mais lidos por advogados.

Então não deixe de conferir as dicas e boa leitura.

1. Crime e Castigo. Fiódor Dostoiévski (1866).

Começamos com um dos maiores nomes da literatura mundial: Crime e Castigo de Fiódor Dostoiévski.

O personagem principal do livro é Ródion Ramanovich Raskolnikov, jovem muito inteligente que vive na miséria em um minúsculo apartamento em Petersburgo. O rapaz desiste dos estudos devido às dificuldades financeiras e acredita que está destinado a grandes ações, mas que a miséria o impede de atingir todo o seu potencial.

Com problemas econômicos, Raskolnikov recorre à ajuda de uma senhora que lhe empresta, a juros altíssimos, uma quantia razoável de dinheiro, mas também maltrata a sua irmã mais nova. Convencido de que a velha tem um péssimo caráter e explora as pessoas vulneráveis, Raskolnikov decide assassiná-la.

Após cometer o assassinato, Ródion passa a viver um dilema moral sem fim. E, em meio a sua incapacidade de continuar sua vida após o crime, passa a viver um grande dilema moral. Assim, o livro promove uma discussão filosófica e existencialista. Tudo isso com pitadas da inspiração dos grandes autores contemporâneos de Dostoiévski, como Nietzsche e Orwell.

2. O Processo. Franz Kafka (1919).

O Processo é um romance do escritor checo Franz Kafka, que conta a história de Josef K., um bancário que é processado sem saber o motivo.

A narrativa se desenrola em uma série de eventos que se dão no âmbito de um processo judicial incompreensível para os parâmetros da justiça moderna. Em todo o romance, a lei se apresenta como algo maior e inacessível para o personagem. Prova disso é uma das passagens do julgamento de Josef k., em que ele sustenta sua inocência e em seguida é interpelado “inocente de quê?”.

A leitura ainda é muito válida para que o leitor tenha contato com o universo kafkiano, cercado de absurdos existenciais. Nesta obra, em específico, toda a ação desenvolve-se em um clima marcado por sonhos e pesadelos misturados a fatos do cotidiano que compõem uma trama em que a irrealidade beira a loucura.

Max Brod, amigo íntimo de Franz Kafka, foi quem organizou o livro que permaneceu inacabado como estava quando Kafka lhe entregou os escritos, em 1920. Após a morte do escritor, Brod o editou pelo que julgou coerente e publicou o romance em 1925. Muito provavelmente esta organização não é exata, pois há discrepâncias na cronologia da história. Mesmo assim, O Processo é um clássico e merece ser lido com muita atenção.

3. Memórias do Cárcere. Graciliano Ramos (1953).

Memória do cárcere conta o próprio drama pessoal do autor da obra, Graciliano Ramos, preso e torturado durante a ditadura do Estado Novo. A prisão do autor se deu no ano de 1936, em função de seu envolvimento com a intentona comunista, levante militar que tentou depor o governo de Getúlio Vargas. É importante destacar que Graciliano nunca teve direito a acusação formal, tão pouco ao devido processo legal.

Por todo o enredo, Ramos destaca seu sofrimento, relatando privações de todas as ordens, o que inclui o asco de viver em meio à imundície de sua cela e a falta de alimentação por dias seguidos. Também é possível acompanhar relatos de encontros entre presos políticos e episódios que marcaram a época, como a deportação da alemã Olga Benário, que meses depois morreria na câmara de gás de um campo de concentração.

O livro, que já era um clássico incontestável da literatura brasileira, voltou aos holofotes depois dos últimos acontecimentos vividos no Brasil, sobretudo a polarização política e a contestação das instituições democráticas, já que é considerado uma crítica contundente à ditadura.

4. O Primeiro Ano – Como Se Faz um Advogado. Scott Turow (1977).

Já imaginou como deve ser cursar Direito em Harvard? Pois bem, é exatamente para essa atmosfera que você será levado em “O Primeiro Ano – Como se Faz um Advogado”, de Scott Turow. A obra é um retrato muito detalhista do ambiente competitivo que cerca uma das maiores universidades do mundo.

Ao narrar as angústias, as dificuldades, os desafios e os triunfos que marcaram seu primeiro ano na Faculdade de Direito de Harvard, Scott Turow denuncia problemas surpreendentes no sistema de educação jurídica de uma das mais antigas e conceituadas instituições de ensino dos Estados Unidos.

Assim, dividindo as experiências vividas na faculdade e mostrando as principais dúvidas que passam pela cabeça do estudante, o autor narra com detalhes os rituais, as angústias e os desafios que marcaram a sua formação na Faculdade de Direito de Harvard.

5. Planejamento e Gestão para Escritórios de Advocacia. Alexandre Macedonia (2012).

Nossa última dica de livros sobre advocacia é de perfil mais técnico e pode ser de grande ajuda para jovens profissionais em busca de um melhor entendimento sobre gestão do próprio negócio jurídico.

Em Planejamento e Gestão para Escritórios de Advocacia, Alexandre Macedonia mergulha na rotina jurídica de um escritório e oferece dicas preciosas sobre como conduzir de forma assertiva processos de trabalho.

O livro fala sobre excelência no atendimento, ferramentas de marketing e de gestão de negócios. Assim, o autor versa sobre as estratégias de controle para que os escritórios atuem sempre amparados pelas boas práticas de gestão e planejamento.


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