A tecnologia e o mercado de trabalho: 8 empregos que podem acabar nas próximas décadas.

A tecnologia e o mercado de trabalho: 8 empregos que podem acabar nas próximas décadas.

O conceito de “leapfrogging” ou “pulo do sapo” é usado quando abordamos o tema inovação. Por exemplo: quando algum player do mercado não se adapta às mudanças e é substituído por outra empresa ou serviço inovador.

Sim, o futuro muitas vezes é implacável. Assim, a evolução das tecnologias no século XXI transformou rapidamente a nossa sociedade. E todos os dias, os noticiários e as dezenas de notificações que recebemos por telefone ou e-mail, nos lembram que essa transformação é constante. 

Não é à toa que os robôs e a inteligência artificial saíram das telas do cinema para as notícias do mundo real. Entretanto, com os avanços da tecnologia, surgiram também alguns “problemas modernos”.

Sim, a crise do emprego também é um tema constante nos noticiários e caminha de mãos dadas com as evoluções tecnológicas. Relacionamos aqui algumas áreas ameaçadas por esse novo – e desafiante – mundo tecnológico.

Motoristas.

A direção completamente autônoma já é uma realidade em carros como os da marca Tesla. A gigante Google já testa viagens de carros autônomos com seus funcionários na cidade de San Francisco, nos EUA. O teste também inclui clientes e voluntários.

Bom, não sabemos se veremos carros sem motorista a curto ou médio prazo, mas é fato que, em algum momento, eles serão uma realidade. Quando isso acontecer, milhões de motoristas profissionais verão os seus empregos comprometidos.

Operadores de telemarketing.

Apesar do setor ainda ser um dos maiores empregadores no Brasil, a principal tendência para as empresas de telemarketing e call center nos próximos anos é o uso de chatbots e Inteligência Artificial (IA) para otimizar a interação consumidores e empresas nas redes sociais.

Um alto percentual de atendimento ao cliente já é realizado por máquinas que resolvem, ou não, inúmeros problemas. A tendência é que a automatização nesta área aumente ainda mais a curto prazo.

Trabalhadores de gráficas.

Além de robôs que substituirão os funcionários nos parques de impressão, o declínio do uso do papel com a inevitável mudança para o digital atinge em cheio o setor gráfico. Livros e revistas veem os e-books, tablets e smartphones ganhando terreno, fato que acabou fechando inúmeras gráficas na última década.

Vendedores de seguros.

Os sites comparadores de preços nos ajudam a encontrar o seguro que precisamos. O próximo passo é contratá-los também de forma online. Em 2017, por exemplo, a seguradora japonesa Fukoku Mutual Life Insurance já substituiu 34 funcionários por um sistema de Inteligência Artificial. Na época, o robô era responsável por calcular os pagamentos devidos aos segurados.

Bancários.

Realizar operações por APP no banco online, não só economiza tempo, garante segurança, evita as filas bancárias, como também nos livra do trânsito. Por essas razões, as agências bancárias recebem cada vez menos clientes de forma presencial e muitas delas, inclusive, já fecharam de forma definitiva.

Analistas financeiros.

A Inteligência Artificial começa a dominar o setor financeiro com sua capacidade de detectar padrões e realizar transações imediatas e mais confiáveis. Um terço das vagas de trabalho nos bancos de investimento em Wall Street desapareceram desde o ano 2000.

Isso não aconteceu apenas pela digitalização das operações que eliminou andares de pessoas ao telefone comprando e vendendo ações. Os robôs que operam em alta frequência (HFT) já representam hoje mais de 50% das operações diárias no mercado americano de ações. A competição não é mais pelo melhor analista, mas pelo melhor algoritmo capaz de entender as condições do mercado e tomar decisões de investimento.

Agências imobiliárias.

Enquanto os clientes sentem que a qualidade dos serviços prestados deixam bastante a desejar, novas tecnologias e modelos de negócios voltados para o mercado imobiliário passam a ganhar cada vez mais notoriedade, especialmente em países mais desenvolvidos.

John Pugliano, fundador e gestor financeiro da Investable Wealth LLC, prevê ainda que a gestão intermédia das agências imobiliárias tenderá a desaparecer, uma vez que sites e plataformas online farão grande parte do seu trabalho.

As empresas que não oferecerem serviços como precificação, fotografia profissional, tour 3D, atendimento de alta qualidade e ferramentas de marketing poderosas irão ficar para trás, enfatizou Pugliano.

Advogados.

Não é despropositado que um programa especializado cuide das tarefas rotineiras e da leitura de documentos que demandam tanto tempo de um advogado no seu dia a dia.

No livro Tomorrow’s Lawyers (2013), do professor britânico Richard Susskind, três fatores de mudança vão transformar o futuro da advocacia. São eles: o desafio do “mais por menos”, a liberalização e a tecnologia.

De acordo com o professor, esses agentes devem conduzir transformações extraordinárias na maneira como os profissionais da advocacia atuam.

Soluções que utilizam inteligência artificial, apoiadas no Watson, da IBM, por exemplo, já conseguem realizar tarefas repetitivas de análise de processos e termos jurídicos com eficiência e precisão muito maiores do que quando as mesmas tarefas são realizadas por seres humanos.

Advogados que executam atividades que dependem de interpretação e deduções subjetivas continuarão sendo cada vez mais valiosos, mas assistentes jurídicos, principalmente em início de carreira, que realizam as tarefas repetitivas inerentes à atividade jurídica, fatalmente, serão substituídos por soluções de inteligência artificial.

Embora toda essa informação possa causar um alarmismo e levantar contestações sobre o avanço da tecnologia, as inovações tecnológicas no direito são valiosas aliadas.

Uma coisa é fato. Um advogado que se julga atento as transformações da área jurídica, não pode mais desprezar o fato de que deve contar com um bom software jurídico no seu escritório.

Integra, por exemplo, é líder no segmento e foi pensado para aprimorar a organização das suas rotinas jurídicas.

Atualmente, mais de 80 mil advogados em todo o Brasil utilizam o software. Pensado para cuidar da gestão de escritórios jurídicos, o Integra te ajuda, por exemplo, com a agenda, o fluxo de caixa, captura de intimações de sistemas eletrônicos entre outras funcionalidades.

Para acompanhar as evoluções do mundo do Direito, acesse o nosso site e conheça melhor o Integra, o software jurídico do advogado brasileiro.

Fontes: Revista Exame. Portal MSN.