Desmistificando a gestão financeira na advocacia

Desmistificando a gestão financeira na advocacia

Gestão financeira na advocacia não precisa ser algo complicado. Hoje, escritórios e advogados já contam com ferramentas que facilitam o controle das contas de forma eficiente, sem que para isso sejam necessárias planilhas complexas e cálculos impossíveis.  

Uma boa gestão financeira oferece ao advogado um panorama mais claro sobre o seu escritório, facilitando assim o processo de tomada de decisões. Advogados que dominam a gestão financeira sabem o momento exato de prospectar clientes, investir em marketing jurídico e fazer cortes que evitam dívidas e empréstimos.

Para desmistificar a gestão financeira na advocacia, mostramos uma série de boas práticas para você instituir agora no seu escritório. Confira!

1. Contas do escritório e contas pessoais não se misturam

Se o seu objetivo é fazer uma boa gestão financeira na advocacia, o primeiro passo é separar as contas do escritório das contas pessoais dos sócios. Infelizmente esse é um erro muito comum em pequenas empresas e nos escritórios de advocacia isso não é diferente. Como a advocacia é uma profissão onde a figura do advogado se confunde muitas vezes com o escritório, é muito comum misturar as contas. Porém, quando isso ocorre, é muito fácil perder o controle e quando chega na hora de cobrir as despesas, simplesmente faltam recursos. Para começar a criar boas práticas visando uma boa gestão financeira na advocacia, nada de pagar contas pessoais com o dinheiro do caixa do escritório!

2. Estabeleça um pró-labore para os sócios

Porém, se você não pode usar o caixa do escritório para pagar aquela conta de celular, como fica? Simples, estipule um pró-labore mensal tanto para você quanto para os demais sócios. Os lucros devem ser divididos posteriormente, de acordo com um método e uma metodologia estipulada por vocês. Registre tanto o valor do pró-labore quanto o sistema da divisão de lucros no contrato social, como forma de evitar desentendimentos no futuro. Pronto! Agora ninguém mais tem desculpa para pagar qualquer despesa pessoal de última hora com o caixa do escritório!

3. Tenha um registro de todas as despesas e receitas

Ter um registro de todas as despesas e receitas do escritório também é essencial para fazer uma boa gestão financeira na advocacia. Muitos advogados não sabem exatamente quanto gastam com material de escritório, ou produtos de limpeza, por exemplo. No entanto, estes detalhes consomem recursos da empresa e precisam ser anotados. É fundamental saber quais são os custos fixos e variáveis do seu escritório, já que eles também norteiam o advogado sobre quanto deve ser o faturamento e a partir de quanto é possível ter lucro. Conhecer os custos fixos e variáveis também é importante na hora de tomar decisões, já que é a partir deles que você pode avaliar o que pode ser cortado ou otimizado na hora de ter mais economia, por exemplo.

4. Conheça o seu fluxo de caixa para uma boa gestão financeira na advocacia

Conhecer o fluxo de caixa é outro passo importante para uma boa gestão financeira na advocacia. O fluxo de caixa nada mais é do que o monitoramento de todas as entradas e saídas do caixa do seu escritório. Com esse tipo de controle é possível planejar os próximos passos da administração de forma segura, além de criar estratégias para pagamentos e recebimentos. Por exemplo, se você vê que para o próximo mês a previsão das receitas é abaixo do orçamento, talvez esteja na hora de prospectar mais clientes ou investir em marketing jurídico.

5. Proteja o seu capital de giro

O capital de giro nada mais é do que o montante de recursos necessários para que uma empresa possa desempenhar suas funções, mesmo quando não existem recebimentos suficientes para que ela gire. Ele funciona como uma espécie de reserva, para que a empresa continue funcionando, mesmo com as variações do mercado.

Para realizar uma boa gestão financeira na advocacia, é essencial que o advogado proteja o seu capital de giro, garantindo assim maior sustentabilidade para o seu negócio. Com um bom capital de giro, por exemplo, você pode criar condições mais favoráveis ao cliente para o pagamento de honorários. Além disso, ele pode ser utilizado em caso de uma emergência financeira, evitando assim dívidas ou mesmo a necessidade de um empréstimo.

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6. Se organize para investir

Com o passar do tempo, é natural que o escritório precise se modernizar. Para isso, naturalmente, serão necessários recursos. Seja para comprar novos equipamentos, contratar mais advogados ou investir em uma nova identidade visual, é preciso dispor de um montante e isso deve ser calculado pelo advogado. Faz parte de uma boa gestão financeira na advocacia se organizar para investir. Logo, parte do lucro deve ser destinado para esse fim, para que a sua empresa não seja apenas saudável financeiramente, como também se modernize atendendo as necessidades do mercado.

Ao contrário do que pensam muitos profissionais, fazer uma boa gestão financeira na advocacia não é algo impossível. A criação de boas práticas e o uso das ferramentas certas fazem com que muitos escritórios prosperem e se desenvolvam cada dia mais.

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